Os investigadores chamam-lhe um caso clássico de dupla personalidade molecular e começa a ser revelado através da proteína BDNF que, no cérebro, favorece a formação de memórias, enquanto parece proteger tumores do intestino. A sua acção pode trazer pistas para novas formas de combater o cancro, segundo avançou uma equipa brasileira da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
O estudo de células tumorais em laboratório mostrou que a proteína neutraliza os efeitos de uma “droga anti-cancro” e caso esta descoberta se confirme, é possível que o tratamento adequado contra a doença exija tanto um ataque convencional ao tumor quanto um bloqueio sobre esse mecanismo de compensação.
O estudo de células tumorais em laboratório mostrou que a proteína neutraliza os efeitos de uma “droga anti-cancro” e caso esta descoberta se confirme, é possível que o tratamento adequado contra a doença exija tanto um ataque convencional ao tumor quanto um bloqueio sobre esse mecanismo de compensação.
Segundo Rafael Roesler, um dos autores do estudo publicado na revista «Oncology», a BDNF não é exactamente uma excepção. Há diversos indícios de que há semelhanças entre certos processos do sistema nervoso e o que acontece no interior dos tumores.
"Existem vários paralelos entre a plasticidade sináptica [a maleabilidade das ligações entre neurónios], a formação de memórias e a proliferação de células tumorais", referiu a um diário brasileiro, acrescentado que é igualmente possível que o tumor "sequestre e reproduza aquilo que ocorre nos neurónios".
O gene do receptor, ao qual a BDNF se liga, foi estudado primeiro como gene associado ao cancro, e só mais tarde teve a sua função nos neurónios elucidada, conta Roesler.
O gene do receptor, ao qual a BDNF se liga, foi estudado primeiro como gene associado ao cancro, e só mais tarde teve a sua função nos neurónios elucidada, conta Roesler.
(leia tudo em http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=48816&op=all)
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