quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Nova técnica não-invasiva para medir o cérebro

O sensor é colado no crânio.
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Monitor de Pressão Intracraniana já está a ser usado com sucesso
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Uma equipa de investigadores da Universidade de São Paulo (USP), no Brasil, desenvolveu uma nova técnica que permite medir a pressão do cérebro sem que seja necessário furar o crânio, além de ser menos dispendiosa que a convencional. O método é capaz de diminuir os riscos de morte e os custos de internação de pacientes que necessitem de monitorização constante da pressão intracraniana (PIC).
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A técnica desenvolvida consiste em acoplar um pequeno sensor ao osso da caixa craniana, através de uma pequena incisão na pele, em vez de perfurar o crânio do paciente, como acontece actualmente. Recorde-se que a perfuração do osso craniano para medir a alteração da pressão cerebral com um sensor acarreta grandes riscos de infecção. Com a nova técnica, é feita uma incisão no couro cabeludo e o sensor é colado, sem perfurar o osso.
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Segundo Gustavo Frigieri Vilela, investigador do projecto, refere na publicação da universidade, as técnicas actuais podem ainda causar danos no tecido, “uma vez que se abre um canal directo do sistema nervoso central”.
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O farmacêutico-bioquímico acrescenta igualmente que o método de diagnóstico é minimamente invasivo, ou seja, traz menos riscos de traumas, e muito mais barato. Além do baixo valor, a técnica não requer neurocirurgiões, o que representa uma redução ainda maior dos custos deste procedimento para os hospitais, aumentando a popularização do uso deste equipamento.
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