quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Tratamento para apneia do sono reduz risco cardiovascular



Estudo da FMUP publicado na revista científica “Sleep and Breathing”
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Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), hoje divulgado, demonstrou pela “primeira vez” que o uso de sistemas de pressão positiva contínua automática (APAP) reduz significativamente o risco cardiovascular nos doentes com apneia obstrutiva do sono.
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Segundo os investigadores, estes sistemas são pequenas máquinas ligadas a uma máscara facial que ajudam o paciente a respirar durante o sono, diminuindo os episódios respiratórios e reduzindo a sonolência durante o dia. O que distingue este dispositivo do tradicional (CPAP) é que, com o primeiro, o nível de pressão na via respiratória varia ao longo de cada ciclo respiratório durante o sono, de acordo com as necessidades de cada doente, sendo, por isso, mais confortável.
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O trabalho em causa, liderado pela investigadora Marta Drummond, do Serviço de Pneumologia da FMUP, avaliou 74 pacientes com apneia obstrutiva do sono moderada a grave, do sexo masculino. O risco cardiovascular dos pacientes foi avaliado antes e depois de se iniciar o tratamento com sistemas de APAP.
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Os resultados revelaram que 63,5 por cento dos pacientes com esta desordem sofrem também de síndrome metabólica - um conjunto de alterações (hipertensão arterial, obesidade, diabetes e dislipidemia) que “contribuem drasticamente” para o aumento do risco cardiovascular.
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