domingo, 27 de fevereiro de 2011

Semana Raul Proença

  
   
O grupo Raul Medical convida todos os leitores a participar na Semana Raul Proença (28 Fevereiro a 4 Março), uma importante ocasião no calendário escolar do nosso estabelecimento de ensino. Nesta semana, grupos de alunos e a própria escola promovem diversas actividades que podem ser usufruidas por toda a comunidade escolar, acabando por se desenvolver o espírito colectivo e estimular o saber de forma lúdica.
  
A participação do nosso grupo nesta semana vai ter como pontos altos dois eventos organizados por nós,
   
  • Segunda Feira, Polivalente » Raul Medical - I Feira da Saúde, uma feira directamente relacionada com as ciências da saúde, onde, com o apoio de algumas instituições (AMI, Coordenação Nacional para a Infecção VIH/SIDA, entre outros) iremos fornecer à comunidade escolar informações básicas sobre saúde, informações de acesso a cursos superiores de saúde e a apresentação de trabalhos de outros grupos de Área de Projecto desta escola que os quiseram expôr.

  • Terça Feira (manhã), Sala 7 » NeuroRaulogia, um laboratório aberto de neurologia dinamizado por nós de forma a desenvolver o interesse pelas neurociências nos alunos da ESRP. Na NeuroRaulogia vamos, através de demonstrações práticas, material didático e apoio audiovisual, explorar alguns temas que seleccionámos dos muitos que rodeiam o nosso mais fascinante órgão: anatomia encefálica, doenças neurodegenerativas e efeitos das substâncias psicotrópicas no sistema nervoso, entre outras.
    
Contamos com a tua presença, aparece e vem descobrir aquilo que temos para ti!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Consumo de ecstasy não diminui a capacidade cognitiva

  
   
Investigadores advertem que, apesar desta conclusão, a droga é prejudicial para a saúde
  
O consumo de ecstasy (metilenodioximetanfetamina - MDMA) não provoca diminuição da capacidade cognitiva, revela o estudo mais recente sobre a droga, publicado agora na «Addiction», contrariando o que afirmavam trabalhos anteriores. Financiada pelo Instituto norte-americano sobre o Abuso de Drogas (NIDA), a investigação evitou os “erros” de estudos anteriores.
  
Como afirma um dos autores, John H. Halpern, em comunicado da NIDA, “os investigadores sabiam há já muito tempo que os estudos anteriores sobre o consumo de ecstasy tinham problemas e que deviam ser corrigidos. Esta foi uma oportunidade de conceber uma experiência melhor e promover o conhecimento sobre a droga”.
  
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Apesar de os resultados revelarem não haver diminuição da capacidade cognitiva, os cientistas advertem que o consumo da droga é prejudicial a outros níveis. As pílulas que se compram ilegalmente contêm normalmente contaminantes que podem ser muito danosos. “Não existem advertências, etiquetas nem supervisão médica”, dizem.
  
Efeitos como desidratação, náuseas, hipertermia, hiponatrémia ou hipertensão são comuns, e, embora raro, pode haver risco de morte por sobredosagem.
  

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Mutação associada ao nanismo previne cancro e diabetes


Uma mutação num gene fundamental para o crescimento, que origina um tipo de nanismo, previne o cancro e a diabetes numa população de anões no Equador, mostra um estudo publicado em avanço na revista Science Translational Medicine.
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Uma equipa internacional de cientistas analisou durante 22 anos um grupo de anões que vivem no Equador e que sofrem da síndrome de Laron. Esta doença acontece quando existe uma mutação num local determinado de um gene que codifica a proteína das células que reconhece a hormona do crescimento.
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Esta proteína provoca uma série de acontecimentos, entre os quais o crescimento dos ossos, que é responsável pelo aumento da estatura das pessoas durante as duas primeiras décadas de vida. Quando ocorre esta mutação, as células tornam-se insensíveis à hormona de crescimento e as pessoas mantêm-se pequenas com várias características associada ao nanismo.
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Os cientistas compararam 100 indivíduos com esta síndrome com 1600 familiares que tinham a estatura normal. Isto garantia que os dois grupos estavam submetidos aos mesmos factores ambientais.
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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Descobertas pistas sobre o gene do sonambulismo

  
  
Distúrbio afecta dez por cento das crianças
 
Investigadores da Washington University School of Medicine, nos Estados Unidos, acreditam ter descoberto o código genético do sonambulismo, um distúrbio do sono que faz com que as pessoas desenvolvam actividades motoras, como andar, comer, realizar tarefas ou até sair de casa, mesmo não estando acordadas.
 
Em grande parte dos casos, este transtorno, do qual ainda há pouco conhecimento científico, é superado com o avançar do tempo. No entanto, em situações mais extremas, persiste na idade adulta e pode tornar-se perigoso, visto que as acções realizadas durante o sono podem colocar a pessoa em risco.
 
Neste estudo, os cientistas analisaram o ADN de quatro gerações de uma família com 22 elementos, em que nove eram sonâmbulos, para perceber a raiz genética da condição. Um deles tinha por hábito calçar oito pares de meias enquanto dormia, enquanto outros parentes já tinham sofrido lesões, como fracturas nos dedos, durante os momentos de sonambulismo.
 
De acordo com o artigo publicado na revista  “Neurology”, a  análise do genoma revelou que este transtorno  surgiu a partir de uma mutação no cromossoma 20, que pode ser passada de geração em geração, visto que apenas uma cópia do DNA defeituoso é suficiente para provocar o sonambulismo.
 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Perda de audição e demência podem estar relacionadas

  

Duas patologias podem resultar de um processo neuropatológico comum

As pessoas  idosas com problemas de surdez podem ter mais probabilidades de sofrer de demência, um risco que aumenta à medida que a perda auditiva se agrava, revela um estudo da Faculdade de Medicina Johns Hopkins, em Maryland, publicado na "Archives of Neurology".
 
Os cientistas realizaram testes com 639 pessoas, com idade compreendidas entre 36 e 90 anos, que não tinham problemas mentais. Entre 1990 e 1994, estes participantes foram sujeitos a exames que avaliaram o funcionamento do cérebro e as suas capacidades auditivas.
 
Até 2008 foram acompanhados pelos investigadores e em Maio desse ano realizaram novos exames para verificar se sofriam de Alzheimer ou de outra doença neurológica. 
Desde grupo, 125 elementos tinham leves deficiências auditivas, 53 estavam quase surdos e seis tinham perdido a audição. Também foram diagnosticados 58 casos de demência, entre os quais 37 de Alzheimer.
 
Depois de recolherem estes dados, os investigadores constataram que, entre os participantes com mais de 60 anos, 36,4 por cento do risco de demência estavam vinculados a uma perda da audição. Além disso, a probabilidade de desenvolver Alzheimer aumenta 20 por cento a cada dez decibéis de perda de capacidade auditiva.
 

Ficheiros Médicos - SIC


EPISÓDIOS 1 E 2 - SINDROME DE TOURETTE
PROF. DR. RUI VAZ 


O síndrome de Gilles de La Tourette é uma doença caracterizada principalmente por tiques motores. As formas graves são altamente limitativas, uma vez que os doentes não conseguem controlar os movimentos involuntários, chegando mesmo a auto agredirem-se.

O tratamento medico tem resultados muito limitados nestes casos, não existindo outras alternativas, com o doente condenado a uma vida penosa. Recentemente, a estimulação de um núcleo situado profundamente no cérebro revelou-se capaz de controlar parcialmente os sintomas e de melhorar a qualidade de vida.

Este é o primeiro caso operado em Portugal.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Olhar para a dor reduz a sua sensação

 

Estudo realizado por investigadores da University College London

Uma equipa de investigação do Institute of Cognitive Neuroscience da University College London desenvolveu novas técnicas que parecem alterar a percepção de dor dos pacientes. O estudo, publicado na última edição da revista médica «Psychological Science», indica que olhar para a fonte da dor pode reduzi-la.
 
Os médicos britânicos testaram o limite da resistência ao calor e descobriram como conseguir aumentar a tolerância de cada um. 
  
Contrariamente à compulsão que as pessoas tendem a ter para desviar o olhar durante uma situação dolorosa, tal como quando lhes é administrado uma injecção, os cientistas explicam que se olharem para o seu corpo, a dor que sentem será mais reduzida.
  
Para o estudo, a equipa médica construiu uma estrutura com espelhos que permite ao paciente, quando este olha para a mão que sente o calor, veja um bloco de madeira. Neste caso, suportam menos a dor, mas em compensação, quando a mão é ampliada pela reflexão em um espelho côncavo, o limite da resistência ao calor subiu quatro graus centígrados.
  
Segundo o grupo de investigadores, este estudo poderá ajudar a compreender quais os melhores tratamentos para condições crónicas. Os especialistas salientaram que os níveis de dor são directamente proporcionais ao tamanho do corpo que se consegue ver, porque ajuda a compreender a base neurológica da dor.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Refrigerantes “light” podem ser prejudiciais ao coração a longo prazo



Os refrigerantes light ou sem açucar foram ganhando terreno no mercado ao longo dos últimos anos. Muitos consumidores preferem esta alternativa a bebidas açucaradas e calóricas, cujo consumo excessivo está associado a um maior risco de doenças cardiovasculares.

No entanto, podem ter sido induzidos em erro, visto que uma nova investigação sugere que estas opções menos doces podem ser  prejudiciais ao coração, a longo prazo. De acordo com os dados recolhidos neste trabalho, alguns preliminares, o consumo de refrigerantes light está associado até 60 por cento mais de probabilidades de se sofrer de problemas cardiovasculares.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Equipa britânica estuda vacina contra todas as estirpes da gripe


A necessidade de se adaptar todos os anos a vacina da gripe às novas estirpes do vírus, que ocorrem Inverno após Inverno, pode ter os dias contados. Uma equipa do Instituto Jenner, da Universidade de Oxford, está a desenvolver uma nova vacina capaz de combater todas as estirpes sem ter de ser alterada. Os primeiros testes em pessoas tiveram bons resultados.
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O jornal britânico Guardian conta que a equipa liderada por Sarah Gilbert escolheu uma nova abordagem para o desenvolvimento desta nova vacina, que usa proteínas dentro do vírus da gripe que são comuns a todas as estirpes, ao contrário do que acontecia com as vacinas actuais que usavam proteínas à superfície do vírus, mais susceptíveis de se alterarem.
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“O problema com a gripe é que temos várias estirpes e elas sofrem alterações constantes”, disse Adrian Hill, director do Jenner Institute de Oxford, ao Guardian . A nova vacina, adianta o investigador, podia poupar tempo, tornando mais eficaz o combate à doença, e poupar dinheiro, evitando o desenvolvimento de vacinas novas todos os anos.
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Os primeiros ensaios clínicos com a vacina já ocorreram e, conta a equipa, dos 11 voluntários, saudáveis, testados, com a estirpe H3N2 de tipo A – isolada em 2005 – mostraram que a vacina actuou conforme previsto. Os voluntários estavam protegidos e com o sistema imunitário mais activo do que o grupo de controlo. Os resultados ainda não foram publicados numa publicação científica mas já foram submetidos para publicação.
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Ómega-3 pode prevenir cegueira em diabéticos

 
Estudo norte-americano publicado na «Science» é nova esperança para quem sofre de retinopatia
 
Os ácidos gordos ómega-3, que se encontram em grande quantidade do peixe, podem prevenir a retinopatia, uma lesão na retina ocular que pode provocar cegueira. Um estudo publicado agora na revista «Science» revela que o ómega-3 desempenha um papel essencial nas membranas celulares do sistema nervoso. No entanto, a maior parte das actuais dietas ocidentais é pobre neste tipo de gordura.
 
A retinopatia é o desenvolvimento anormal de vasos sanguíneos na retina (que tem altas concentrações de ómega-3) e uma das principais causas da cegueira.
 
Os investigadores, liderados pela oftalmologista Lois Smith, do Hospital Pediátrico de Boston (EUA), estudaram a influência dos ómega-3 na retina de ratos e descobriram que o aumento dos ácidos gordos deste tipo devido à dieta limitou o crescimento patológico dos vasos sanguíneos denominados neovasos.
 
Os ratos alimentados com dietas ricas em ómega-3 tiveram uma redução de quase 50 por cento do crescimento dos vasos sanguíneos na retina, em relação aos alimentados com dietas ricas em ómega-6 (tipo de gordura presente nos óleos de fritar).
 
A investigadora acredita que a capacidade de impedir o crescimento desses neovasos com ácidos ómega-3 poderá ajudar a reduzir os gastos na saúde, visto os suplementos alimentares serem muito mais baratos do que os tratamentos para este problema.
 

Grande Entrevista - RTP1

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Veja aqui a primeira parte da Grande Entrevista com a neurologista Sofia Nunes de Oliveira e o desfecho de uma história de Alzheimer que comoveu o país:
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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Café reduz o tamanho do peito


Café reduz o tamanho do peito

Investigadores Suecos encontraram um gene que é responsável pela ligação entre beber café e redução mamária.

Investigadores Suecos descobriram que beber grandes quantidades de café reduz o tamanho do peito feminino. Encontraram um gene que é responsável pela ligação entre beber café e redução mamária.

“Beber café pode ter um grande efeito no tamanho do peito”, diz o investigador responsável pelo estudo.

A redução do tamanho do peito pode não ser a melhor das notícias mas os investigadores também descobriram um efeito muito positivo do café no desenvolvimento do cancro da mama. Pesquisas anteriores já demonstrado tinham que as mulheres que bebem duas a três chávenas de café por dia apresentam menor risco de desenvolverem cancro da mama.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Grande Entrevista - Amanhã às 21h RTP1


Uma história que emocionou a opinião pública...Maria Eugénia, 51 anos, 3 filhos, dois menores, vítima de Alzheimer. O que é que aconteceu à Maria Eugénia e aos seus filhos depois de divulgado o seu caso?
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E quais são afinal os segredos da memória?

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Porque é que a perdemos?

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O que devemos fazer para a manter?

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As últimas revelações da ciência na Grande Entrevista com a neurologista SOFIA NUNES DE OLIVEIRA...

A não perder amanhã (quinta-feira), às 21h, na RTP1.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Cérebro humano encolheu dez por cento em 30 mil anos

 
Ao longo de 30 mil anos o cérebro humano encolheu dez por cento, o equivalente à dimensão de uma bola de ténis. O seu volume médio passou  de 1500 para 1359 centímetros cúbicos,  sendo que o das mulheres, que é mais pequeno do que o dos homens, sofreu proporcionalmente a mesma redução.
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Este é um fenómeno que intriga antropólogos, cuja maioria aposta mais na hipótese de se tratar de um efeito da evolução face a sociedades mais complexas, do que de um sinal de embrutecimento.
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As medidas foram feitas a partir de cérebros encontrados na Europa, no Médio Oriente e na Ásia, explicou o antropólogo John Hawks, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. “Chamo a isto uma redução essencial e uma piscadela de olho à evolução”, declarou o especialista numa recente entrevista à revista "Discover".

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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Investigadores criam veias artificiais


Os vasos sanguíneos já podem ser produzidos a partir de células do próprio paciente, mas a medida pode levar diversos meses, antes de se poderem usar em intervenções cirúrgicas. Nem sempre é possível utilizar os vasos sanguíneos do próprio paciente e por isso, vários investigadores têm estado a tentar criar alternativas artificiais.
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Um estudo recentemente publicado na «Science Translational Medicine», avança que uma equipa de cientistas do Brody School of Medicine, da East Carolina University, foi bem-sucedida e conseguiu recriar uma veia composta por células do músculo liso das veias originais e que poderiam ser armazenadas até um ano, sendo posteriormente utilizadas em qualquer paciente, sem risco de rejeição.
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Durante o seu crescimento, as células constroem seu próprio tecido de colagénio, provocando a ruptura da estrutura original. A equipa usou um detergente para aniquilar as células, permitindo que o tubo de colagénio restante pudesse ser implantado em qualquer pessoa, sem desencadear uma reacção imunológica.
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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Cientistas descobrem mecanismo-chave que leva o cancro da mama a passar para os ossos

As células tumorais (azuis) dão às ósseas (cor-de-rosa e castanha) “instruções” para se auto-destruírem (DR)
Em 70 a 80 por cento dos casos de cancro da mama avançado, as células malignas espalham-se e formam tumores nos ossos. Agora, cientistas da Universidade de Princeton, nos EUA, acabam de descobrir um mecanismo envolvido na metastatização óssea que poderá abrir o caminho a novas formas de bloquear este processo.
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Yibin Kang e colegas — uma das equipas norte-americanas que fazem parte do programa de investigação do cancro da Fundação Champalimaud — anunciam on-line na revista "Cancer Cell" (o artigo será publicado na edição de Fevereiro em papel) que descobriram que uma proteína das células tumorais, chamada Jagged1, dá às células ósseas “instruções” para se autodestruírem, impedindo a normal regeneração do tecido ósseo. A metastatização óssea também é frequente nos doentes com cancros avançados da próstata, do pulmão e da pele.
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“Não temos muitos tratamentos para oferecer às doentes [com cancro da mama]”, diz Kang em comunicado. “Os médicos conseguem aliviar os sin-
tomas destes cancros ósseos, mas pouco mais. Os nossos resultados sugerem que poderá haver novas formas de tratamento” que permitam parar, ou pelo menos abrandar, o crescimento dos tumores ósseos, “neutralizando o poder destrutivo de Jagged1”, salienta o cientista.
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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Primeira vacina contra a SIDA que reduz carga viral

  
Uma equipa de investigadores espanhóis, do Hospital Clínic, em Barcelona, testou com bons resultados uma nova vacina terapêutica contra o vírus da SIDA, que permitiu pela primeira vez "uma redução significativa da carga viral" no organismo dos pacientes que padecem com esta doença.
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Este é o primeiro estudo do género e caso seja corroborada, o Hospital Clínic espera comercializar a vacina no prazo de três anos. No entanto, os cientistas admitem que ainda precisa de ser melhorada. O objectivo do programa público-privado catalão, que desenvolve vacinas terapêuticas e preventivas contra esta doença, é encontrar uma vacina que permita "minimizar a necessidade de tratamento anti-retroviral" – que é bastante dispendioso.
  
os investigadores explicam que as células dendríticas (células imunes que fazem parte do sistema imunológico) têm a função de "informar" os linfócitos CD4 para aniquilar o vírus. Apesar da importante redução para os pacientes, não conseguiram que o vírus se tornasse “indetectável", ou seja, a carga viral continua a ser “insuficiente". No entanto, até agora, nenhuma vacina terapêutica tinha conseguido níveis de resposta tão próximos como este.
  
O fármaco poderá chegar a milhões de pessoas e iria beneficiar os países mais pobres, já que este será uma forma de tratamento muito mais barato do que os actuais.
  

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

“Canguru materno” reduz dor de recém-nascidos

Estudo de Ananda Fernandes resultou em tese de doutoramento pioneira.

A dor que os recém-nascidos prematuros sentem durante o processo de colheita de sangue pode ser reduzida com uma combinação de sacarose oral, chupeta e contacto pele-a-pele entre mãe e bebé (“canguru materno”).
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Ananda Fernandes, da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), é a autora desta conclusão. Na sua tese de doutoramento pioneira, a investigadora analisou as reacções de 110 recém-nascidos sem doenças graves, em duas unidades de cuidados intensivos neo-natais portuguesas e verificou que esta combinação é eficaz e segura, permitindo reduzir a expressão facial (olhos apertados e saliência interciliar) e o tempo de recuperação quando comparada com a simples utilização de sacarose com chupeta.
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Além disso, as mães entrevistadas pela docente referiram ter apreciado o contacto pele-a-pele durante o procedimento doloroso e notaram ter sentido o seu papel parental reforçado, por poderem participar no alívio da dor do seu bebé. “Para as mães é uma experiência extremamente gratificante poderem segurar os bebés e protegê-los numa situação de dor”, sublinhou Ananda Fernandes à Agência Lusa.
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