terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Consumo de ecstasy não diminui a capacidade cognitiva

  
   
Investigadores advertem que, apesar desta conclusão, a droga é prejudicial para a saúde
  
O consumo de ecstasy (metilenodioximetanfetamina - MDMA) não provoca diminuição da capacidade cognitiva, revela o estudo mais recente sobre a droga, publicado agora na «Addiction», contrariando o que afirmavam trabalhos anteriores. Financiada pelo Instituto norte-americano sobre o Abuso de Drogas (NIDA), a investigação evitou os “erros” de estudos anteriores.
  
Como afirma um dos autores, John H. Halpern, em comunicado da NIDA, “os investigadores sabiam há já muito tempo que os estudos anteriores sobre o consumo de ecstasy tinham problemas e que deviam ser corrigidos. Esta foi uma oportunidade de conceber uma experiência melhor e promover o conhecimento sobre a droga”.
  
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Apesar de os resultados revelarem não haver diminuição da capacidade cognitiva, os cientistas advertem que o consumo da droga é prejudicial a outros níveis. As pílulas que se compram ilegalmente contêm normalmente contaminantes que podem ser muito danosos. “Não existem advertências, etiquetas nem supervisão médica”, dizem.
  
Efeitos como desidratação, náuseas, hipertermia, hiponatrémia ou hipertensão são comuns, e, embora raro, pode haver risco de morte por sobredosagem.
  

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