Um tratamento de quimioterapia inicialmente concebido para inibir o crescimento de células cancerígenas pode também servir para acabar com o parasita da malária – do género Plasmodium. Numa investigação internacional liderada por cientistas das universidades de Glasgow e Berna conseguiu demonstrar-se que isso é possível.
O estudo, realizado com fundos da União Europeia, tem como principal objectivo encontrar tratamento para esta doença que afecta mais de 225 milhões de pessoas em todo o mundo, e provoca mais de 800 mil mortes, a maior parte de crianças.
O estudo, realizado com fundos da União Europeia, tem como principal objectivo encontrar tratamento para esta doença que afecta mais de 225 milhões de pessoas em todo o mundo, e provoca mais de 800 mil mortes, a maior parte de crianças.
Na investigação conseguiu observar-se que o parasita que provoca a malária depende, para poder proliferar, de uma via de sinalização presente nas células hepáticas e nos glóbulos vermelhos do hospedeiro.
Para isso, o parasita “sequestra” as quinases (enzimas) activas nas células do hospedeiro. Quando os investigadores utilizaram agentes quimioterapêuticos chamados inibidores da quinase para tratar os glóbulos vermelhos infectados pela malária, conseguiram travar o parasita.
Para isso, o parasita “sequestra” as quinases (enzimas) activas nas células do hospedeiro. Quando os investigadores utilizaram agentes quimioterapêuticos chamados inibidores da quinase para tratar os glóbulos vermelhos infectados pela malária, conseguiram travar o parasita.
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