sábado, 4 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Nova estirpe da E.coli é responsável por surto de infecções
A Organização Mundial da Saúde anunciou hoje que é uma nova estirpe nunca antes detectada da bactéria E.coli que tem provocado centenas de infecções, algumas mortais, na Europa, segundo noticiou a agência Associated Press, de acordo com a Lusa.
A sequência genética sugere que a estirpe é uma mutação de dois tipos de E.coli, com genes letais que podem explicar o foco de infecção na Europa, sobretudo na Alemanha, que já causou 17 mortes.
Hilde Kruse, um perito em segurança alimentar da OMS, declarou que esta é uma "estirpe única que nunca tinha sido isolada em doentes". A nova estirpe tem "várias características que a tornam mais virulenta e mais produtora de toxinas", acrescentou o especialista.
A sequência genética sugere que a estirpe é uma mutação de dois tipos de E.coli, com genes letais que podem explicar o foco de infecção na Europa, sobretudo na Alemanha, que já causou 17 mortes.
Hilde Kruse, um perito em segurança alimentar da OMS, declarou que esta é uma "estirpe única que nunca tinha sido isolada em doentes". A nova estirpe tem "várias características que a tornam mais virulenta e mais produtora de toxinas", acrescentou o especialista.
(leia mais em http://cienciahoje.pt/index.php?oid=49385&op=all)
terça-feira, 31 de maio de 2011
Bactéria que provoca úlceras favorece Parkinson
A bactéria que provoca a maioria das úlceras estomacais, designada por Helicobacter pylori, está também associada ao desenvolvimento da doença de Parkinson, de acordo com um estudo da Louisiana State University, nos EUA, apresentado na reunião anual da Sociedade Americana de Microbiologia, que teve lugar em Nova Orleães.
A investigação, que foi realizada em ratos no final da meia-idade, permitiu os investigadores concluírem que "a infecção por uma estirpe específica da bactéria Helicobacter pylori conduz ao aparecimento dos sintomas da doença de Parkinson entre três a cinco meses após a infecção”. Desta forma, Traci Testerman, uma das autoras do estudo, sugere ser provável que a mesma relação entre a infecção e o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas exista em humanos.
A investigação, que foi realizada em ratos no final da meia-idade, permitiu os investigadores concluírem que "a infecção por uma estirpe específica da bactéria Helicobacter pylori conduz ao aparecimento dos sintomas da doença de Parkinson entre três a cinco meses após a infecção”. Desta forma, Traci Testerman, uma das autoras do estudo, sugere ser provável que a mesma relação entre a infecção e o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas exista em humanos.
Mesmo antes de se saber que a Helicobacter pylori provocava a maior parte das úlceras, vários estudos tinham mostrado uma relação entre as úlceras do estômago e a doença de Parkinson. Mais recentemente, outras investigações descobriram que as pessoas com esta doença neuro-degenerativa tinham uma maior probabilidade de estar infectadas pela bactéria. Contudo, quando tratadas e curadas da infecção sentiam uma ligeira melhoria dos sintomas da doença de Parkinson, em comparação com os não infectados.
domingo, 29 de maio de 2011
Composto de cogumelo suprime cancro da próstata
Um cogumelo utilizado na Ásia para fins medicinais revelou-se cem por cento eficaz na supressão do desenvolvimento de tumores da próstata, em testes realizados com ratos num estudo da Queensland University of Technology, Austrália.
Embora a medicina tradicional já utilize este cogumelo, denominado Yun-Zi, pelos seus efeitos terapêuticos, a investigação publicada na revista científica PLos One é a primeira a mostrar a sua eficácia em células estaminais do cancro.
Os investigadores extraíram um composto chamado polissacaropeptídeo (PSP) do caule do cogumelo e aplicaram-no em células estaminais do cancro da próstata, tendo suprimido a formação de tumores nos ratos.
"No passado, outros inibidores testados em ensaios [clínicos] tinham-se mostrado eficazes até 70 por cento, mas com este composto a eficácia contra a formação de tumores é de cem por cento", explicou Patrick Ling, líder da equipa de investigadores, acrescentando que o "mais importante é que não se verificaram efeitos secundários derivados do tratamento”.
(leia mais em http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49321&op=all)
terça-feira, 17 de maio de 2011
NeuroRaulogia no Laboratório de Ciência
No dia 12 de Maio de 2011, o nosso grupo participou numa iniciativa dinamizada pelo Clube de Ciência e pelos grupos disciplinares de ciência da nossa escola, no âmbito do Ano Internacional da Química. Este Laboratório de Ciência foi constituído por quatro laboratórios (Biologia, Química, Matemática e Neurociências).
Estando o nosso grupo responsável pelo laboratório de Neurociências, aproveitámos o trabalho realizado para a Semana Raul Proença e adaptámos os conteúdos e a linguagem de modo a conseguirmos uma aproximação aos alunos do 9º ano, os principais envolvidos no evento. A actividade decorreu tanto da parte da manhã como da tarde e foi um sucesso, conseguindo despertar o interesse de muitos alunos para o curso de Ciências e Tecnologias na nossa escola.
Quinze óvulos é o número de ouro para a fertilização in vitro
Uma equipa de investigação analisou 400 mil tentativas de fertilização in vitro (FIV) e descobriu que o 15 é o número de óvulos retirados de uma vez com mais probabilidade de sucesso de haver o nascimento de uma criança.
Para se realizar a técnica da FIV é preciso estimular os ovários da mulher para produzirem óvulos, que depois serão extraídos e fecundados em laboratório. Quanto mais se estimular, mais óvulos são libertados.
Até se estimular 15 óvulos, a probabilidade de haver um nascimento vai aumentando, entre os 15 e os 20 atinge-se um plateau, e acima deste número, a estimulação hormonal é tanta, que começa a ser cada vez menos possível a mulher conseguir levar a gravidez até ao termo, devido a efeitos secundários causados pelas hormonas.
“Uma estimulação deve tentar atingir entre 10 a 15 óvulos, acreditamos que isto está associado com os melhores resultados”, disse à Reuters Arri Coomarasamy, da Universidade de Birmingham, que liderou o estudo publicado na revista Human Reproduction. “Quando o número de óvulos excede os 20, há o risco do síndroma de hiperestimulação do ovário tornar-se grande”, disse. Este sindroma, faz as mulheres ficarem enjoadas, terem dores, inchaços, e em caso extremo arriscarem-se a ir parar ao hospital em risco de morte.
Até se estimular 15 óvulos, a probabilidade de haver um nascimento vai aumentando, entre os 15 e os 20 atinge-se um plateau, e acima deste número, a estimulação hormonal é tanta, que começa a ser cada vez menos possível a mulher conseguir levar a gravidez até ao termo, devido a efeitos secundários causados pelas hormonas.
“Uma estimulação deve tentar atingir entre 10 a 15 óvulos, acreditamos que isto está associado com os melhores resultados”, disse à Reuters Arri Coomarasamy, da Universidade de Birmingham, que liderou o estudo publicado na revista Human Reproduction. “Quando o número de óvulos excede os 20, há o risco do síndroma de hiperestimulação do ovário tornar-se grande”, disse. Este sindroma, faz as mulheres ficarem enjoadas, terem dores, inchaços, e em caso extremo arriscarem-se a ir parar ao hospital em risco de morte.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Portuguesa contribui para melhor conhecimento do coma
Uma equipa de cientistas internacional, que inclui uma portuguesa, descobriu que as pessoas em estado vegetativo têm uma ligação cerebral interrompida, uma descoberta que pode “revolucionar” o diagnóstico clínico actual e que é publicada na revista “Science”.
De acordo com a investigadora portuguesa, Marta Garrido, a trabalhar na University College of London, “os resultados deste estudo poderão complementar e revolucionar o diagnóstico e o prognóstico clínico actual, uma vez que se baseia numa medida biológica objectiva: a interrupção de uma ligação cerebral específica”.
Segundo explicou à agência Lusa, para a investigação, foram obtidos dados de electroencefalografia em pacientes em estado vegetativo, em estado de consciência mínima e em pessoas saudáveis, durante a apresentação de uma sequência de estímulos auditivos. Em resultado desta experiência, concluiu-se que as respostas eléctricas cerebrais dos pacientes são muito reduzidas em comparação com as observadas nas pessoas saudáveis.
“Além disso, recorrendo a modelos matemáticos que procuram descrever a dinâmica cerebral, descobriu-se que pacientes em estado vegetativo apresentam uma interrupção na ligação entre o córtex frontal e o córtex auditivo”, uma ligação que se encontra intacta em pessoas saudáveis e em pacientes num estado de consciência mínima.
“Além disso, recorrendo a modelos matemáticos que procuram descrever a dinâmica cerebral, descobriu-se que pacientes em estado vegetativo apresentam uma interrupção na ligação entre o córtex frontal e o córtex auditivo”, uma ligação que se encontra intacta em pessoas saudáveis e em pacientes num estado de consciência mínima.
(leia mais em http://cienciahoje.pt/index.php?oid=49026&op=all)
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Herpes genital: mesmo sem lesões, pode ser transmitido
Pessoas com herpes genital podem contagiar os seus parceiros mesmo que não tenham lesões, revela um estudo publicado no “Journal of American Medical Association”, que vem reforçar as suspeitas que os cientistas já tinham neste sentido.
De acordo com Christine Johnston, co-autora do estudo e investigadora da Universidade de Washington, nos EUA, investigações anteriores de grande escala, realizadas pelo governo norte-americano, já tinham demonstrado que 80 por cento dos americanos desconhecem ter herpes genital.
O estudo actual é o maior realizado até à data para examinar a questão e também a utilizar um teste sensível de ADN para detectar o vírus. Isto significa, refere a autora do estudo, “que se pode tornar muito mais clara qual a frequência com que as pessoas propagam o vírus ".
De acordo com Christine Johnston, co-autora do estudo e investigadora da Universidade de Washington, nos EUA, investigações anteriores de grande escala, realizadas pelo governo norte-americano, já tinham demonstrado que 80 por cento dos americanos desconhecem ter herpes genital.
O estudo actual é o maior realizado até à data para examinar a questão e também a utilizar um teste sensível de ADN para detectar o vírus. Isto significa, refere a autora do estudo, “que se pode tornar muito mais clara qual a frequência com que as pessoas propagam o vírus ".
O estudo envolveu 500 pessoas que tinham obtido um resultado positivo da presença do vírus. Cada uma recolheu amostras genitais com um cotonete durante pelo menos 30 dias, sendo que, no total, foram recolhidas e analisadas mais de 28 mil amostras.
(leia mais http://cienciahoje.pt/index.php?oid=48999&op=all)
terça-feira, 10 de maio de 2011
Problemas na tiróide podem afectar visão das cores
Um défice das hormonas da tireóide pode afectar a visão das cores em adultos, demonstrou um estudo realizado em ratos por cientistas do Instituto Max Planck para a Investigação do Cérebro, da Universidade de Frankfurt, na Alemanha, e da Universidade de Medicina Veterinária Viena, na Áustria.
Vários estudos já demonstraram que a hormona tireoideia, que tem um papel fundamental no desenvolvimento do organismo, sobretudo no sistema nervoso, desempenha um papel de relevância no desenvolvimento do olho, nomeadamente, nas células do cone visual, responsáveis pela visão das cores, mas pensava-se que tal só acontecia numa fase de desenvolvimento.
Vários estudos já demonstraram que a hormona tireoideia, que tem um papel fundamental no desenvolvimento do organismo, sobretudo no sistema nervoso, desempenha um papel de relevância no desenvolvimento do olho, nomeadamente, nas células do cone visual, responsáveis pela visão das cores, mas pensava-se que tal só acontecia numa fase de desenvolvimento.
Grande parte dos mamíferos apresenta dois tipos de cones com diferentes sensibilidades espectrais, que contêm um de dois pigmentos visuais (opsinas): opsinas sensíveis à luz de onda curta (luz azul) ou opsinas de luz de onda média ou larga (luz verde).
Até à realização deste estudo, os cientistas pensavam que o controlo da produção de opsinas pela hormona tireoideia era um fenómeno de desenvolvimento, pelo que assumiam que nos cones maduros, o programa de produção de opsinas era fixo e não precisava ser regulado.
Até à realização deste estudo, os cientistas pensavam que o controlo da produção de opsinas pela hormona tireoideia era um fenómeno de desenvolvimento, pelo que assumiam que nos cones maduros, o programa de produção de opsinas era fixo e não precisava ser regulado.
(leia mais http://cienciahoje.pt/index.php?oid=48965&op=all)
sexta-feira, 6 de maio de 2011
“Agarrar a Vida” no Vivaci
No próximo domingo, 8 de Maio, a partir das 15h00, quem passar pelo Centro Comercial Vivaci das Caldas terá a oportunidade de aprender pequenos gestos que podem salvar vidas.
O que se deve fazer enquanto se aguarda a chegada da equipa de emergência médica, perante uma vítima inconsciente, ou perante alguém em paragem cardio-respiratória? É o que será demonstrado por um grupo de alunos da Escola Secundária Raul Proença que recebeu formação em Suporte Básico de Vida (SBV) com a equipa da VMER do Centro Hospitalar Oeste Norte.
Posteriormente estes jovens ajudaram a dar formação em SBV aos cerca de 200 alunos do 12º ano da Escola Secundária Raul Proença e organizaram uma sessão para os pais e encarregados de educação dos alunos do 9º ano. O sucesso da iniciativa foi tal que o grupo decidir organizar, no âmbito da Quinzena da Juventude, uma acção de formação em SBV, aberta a toda a população no Vivaci.
(continue a ler em http://www.gazetacaldas.com/11379/agarrar-a-vida-no-vivaci/)
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Tabaco actua no cérebro da mesma forma que cocaína
Nicotina usa mecanismos similares para induzir plasticidade sináptica.
Uma equipa de investigadores da Universidade de Chicago, nos EUA, descobriu que a nicotina e a cocaína actuam no cérebro da mesma forma, quando são consumidas pela primeira vez. O trabalho foi recentemente publicado no «Journal of Neuroscience».
Os neurocientistas explicam que a aprendizagem e a memória são codificadas pelo cérebro através do processo chamado plasticidade sináptica, que é o fortalecimento e o enfraquecimento das conexões entre os neurónios. Quando dois neurónios se activam com muita frequência, a ligação fortalece, e tornam-se mais capazes de interagir.
Os neurocientistas explicam que a aprendizagem e a memória são codificadas pelo cérebro através do processo chamado plasticidade sináptica, que é o fortalecimento e o enfraquecimento das conexões entre os neurónios. Quando dois neurónios se activam com muita frequência, a ligação fortalece, e tornam-se mais capazes de interagir.
Em estudos anteriores, os cientistas já tinham descoberto que a nicotina desencadeia esse processo numa região do cérebro chamada área tegmental ventral (VTA), precisamente onde a dopamina – o neurotransmissor que actua sobre o sistema de recompensas do cérebro – é produzida. Esse mecanismo está relacionado com o prazer sentido através de diferentes acções como a alimentação e sexualidade, mas também desempenha um papel importante no vício.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Proteína cerebral que favorece memória prejudica quimioterapia
Os investigadores chamam-lhe um caso clássico de dupla personalidade molecular e começa a ser revelado através da proteína BDNF que, no cérebro, favorece a formação de memórias, enquanto parece proteger tumores do intestino. A sua acção pode trazer pistas para novas formas de combater o cancro, segundo avançou uma equipa brasileira da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
O estudo de células tumorais em laboratório mostrou que a proteína neutraliza os efeitos de uma “droga anti-cancro” e caso esta descoberta se confirme, é possível que o tratamento adequado contra a doença exija tanto um ataque convencional ao tumor quanto um bloqueio sobre esse mecanismo de compensação.
O estudo de células tumorais em laboratório mostrou que a proteína neutraliza os efeitos de uma “droga anti-cancro” e caso esta descoberta se confirme, é possível que o tratamento adequado contra a doença exija tanto um ataque convencional ao tumor quanto um bloqueio sobre esse mecanismo de compensação.
Segundo Rafael Roesler, um dos autores do estudo publicado na revista «Oncology», a BDNF não é exactamente uma excepção. Há diversos indícios de que há semelhanças entre certos processos do sistema nervoso e o que acontece no interior dos tumores.
"Existem vários paralelos entre a plasticidade sináptica [a maleabilidade das ligações entre neurónios], a formação de memórias e a proliferação de células tumorais", referiu a um diário brasileiro, acrescentado que é igualmente possível que o tumor "sequestre e reproduza aquilo que ocorre nos neurónios".
O gene do receptor, ao qual a BDNF se liga, foi estudado primeiro como gene associado ao cancro, e só mais tarde teve a sua função nos neurónios elucidada, conta Roesler.
O gene do receptor, ao qual a BDNF se liga, foi estudado primeiro como gene associado ao cancro, e só mais tarde teve a sua função nos neurónios elucidada, conta Roesler.
(leia tudo em http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=48816&op=all)
sábado, 30 de abril de 2011
Investigador português recebe apoio para investigação inovadora
João Gonçalves, investigador da Faculdade de Farmácia e do Instituto de Medicina Molecular em Lisboa, e a sua equipa, receberão com a aprovação desse projecto, uma bolsa da Fundação Bill & Melinda Gates. O projecto foi um dos poucos escohidos entre 2.500 que, a nível mundial, concorreram à referida bolsa.
Intitulado Nanotechnology against viral latency: Sensor strategies to eliminate HIV-1 infected cells, o projecto destina-se a desenvolver nanopartículas com propriedades terapêuticas capazes de eliminar o vírus HIV. Não se conhece actualmente nenhuma forma de eliminar o víkrus, mesmo na fase de latência em que este permanece "adormecido" dentro de um organismo hospedeiro, e que pode durar vários anos até à sua plena manifestação.
O objectivo do projecto de João Gonçalves e da sua equipa consiste, segundo comunicado daquele Instituto, em "desenhar nanopartículas capazes de reconhecer especificamente - e destruir - as células onde o vírus HIV-1 se encontra alojado (integrado no genoma)".
Estas nanopartículas, prossegue o comunicado, "estarão equipadas com duas moléculas essenciais: um anticorpo que reconhece especificamente o tipo de células T onde o vírus se pode alojar; e uma porção de DNA que codifica informação para uma toxina destruidora das células onde é produzida, e cuja produção será programada para só ser despoletada na presença de DNA do vírus HIV-1". Assim será possível a essas nanopartículas atingirem "especificamente as células do sistema imunitário onde o vírus se aloja".
Intitulado Nanotechnology against viral latency: Sensor strategies to eliminate HIV-1 infected cells, o projecto destina-se a desenvolver nanopartículas com propriedades terapêuticas capazes de eliminar o vírus HIV. Não se conhece actualmente nenhuma forma de eliminar o víkrus, mesmo na fase de latência em que este permanece "adormecido" dentro de um organismo hospedeiro, e que pode durar vários anos até à sua plena manifestação.
O objectivo do projecto de João Gonçalves e da sua equipa consiste, segundo comunicado daquele Instituto, em "desenhar nanopartículas capazes de reconhecer especificamente - e destruir - as células onde o vírus HIV-1 se encontra alojado (integrado no genoma)".
Estas nanopartículas, prossegue o comunicado, "estarão equipadas com duas moléculas essenciais: um anticorpo que reconhece especificamente o tipo de células T onde o vírus se pode alojar; e uma porção de DNA que codifica informação para uma toxina destruidora das células onde é produzida, e cuja produção será programada para só ser despoletada na presença de DNA do vírus HIV-1". Assim será possível a essas nanopartículas atingirem "especificamente as células do sistema imunitário onde o vírus se aloja".
(leia mais notícias em http://www0.rtp.pt/noticias/index.php?t=Investigador-portugues-recebe-apoio-para-investigacao-inovadora.rtp&article=437217&layout=10&visual=3&tm=2)
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Nanodiamantes podem melhorar tratamento do cancro
(...)
Nos seus estudos de cancro de fígado e de mama, Dean Ho e a sua equipa verificaram que quantidades normalmente fatais de compostos de quimioterapia, quando associadas aos nanodiamantes, permitiram diminuir o tamanho de tumores em ratos e também melhorar as taxas de sobrevivência, sem efeitos secundários nos tecidos ou nos órgãos.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Tratamento de quimioterapia para cancro pode tratar a malária
Um tratamento de quimioterapia inicialmente concebido para inibir o crescimento de células cancerígenas pode também servir para acabar com o parasita da malária – do género Plasmodium. Numa investigação internacional liderada por cientistas das universidades de Glasgow e Berna conseguiu demonstrar-se que isso é possível.
O estudo, realizado com fundos da União Europeia, tem como principal objectivo encontrar tratamento para esta doença que afecta mais de 225 milhões de pessoas em todo o mundo, e provoca mais de 800 mil mortes, a maior parte de crianças.
O estudo, realizado com fundos da União Europeia, tem como principal objectivo encontrar tratamento para esta doença que afecta mais de 225 milhões de pessoas em todo o mundo, e provoca mais de 800 mil mortes, a maior parte de crianças.
Na investigação conseguiu observar-se que o parasita que provoca a malária depende, para poder proliferar, de uma via de sinalização presente nas células hepáticas e nos glóbulos vermelhos do hospedeiro.
Para isso, o parasita “sequestra” as quinases (enzimas) activas nas células do hospedeiro. Quando os investigadores utilizaram agentes quimioterapêuticos chamados inibidores da quinase para tratar os glóbulos vermelhos infectados pela malária, conseguiram travar o parasita.
Para isso, o parasita “sequestra” as quinases (enzimas) activas nas células do hospedeiro. Quando os investigadores utilizaram agentes quimioterapêuticos chamados inibidores da quinase para tratar os glóbulos vermelhos infectados pela malária, conseguiram travar o parasita.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
"Nariz electrónico" pode contribuir para o diagnóstico de cancro
Investigadores israelitas desenvolveram um “nariz electrónico” capaz de identificar sinais químicos do cancro através do hálito de pacientes que tenham tumores nos pulmões ou na zona do pescoço e da cabeça.
Um estudo preliminar publicado no "British Journal of Cancer" indica que este aparelho pode, no futuro, ajudar a diagnosticar a doença, embora sejam necessários vários anos de investigação até estar apto para ser utilizado na prática clínica.
O estudo realizado com o “Nano Artificial Nose” envolveu 80 voluntários, 46 dos quais tinham cancro nas áreas visadas pelo dispositivo, em que o diagnóstico geralmente é muito tardio. Os restantes eram saudáveis. Este método químico para identificar resíduos do cancro presentes no hálito dos pacientes distinguiu as moléculas dos que eram saudáveis das de pessoas cancerosas.
Depois destes resultados, Hossam Haick, líder da investigação e cientista do Technion - Israel Institute of Technology, sublinhou a urgência de se desenvolverem novas formas de diagnóstico para os cancros da região da cabeça e do pescoço, na medida em que detectá-los é “complicado e requer exames especializados”.
Desta forma, o estudo israelita mostra-se relevante, pois num simples teste de hálito, podem perceber-se padrões de moléculas que são encontradas em pacientes com determinados tipos de cancro. "Agora, precisamos testar estes resultados em estudos maiores, para descobrir se surge um potencial método de diagnóstico", acrescentou o investigador.
Desta forma, o estudo israelita mostra-se relevante, pois num simples teste de hálito, podem perceber-se padrões de moléculas que são encontradas em pacientes com determinados tipos de cancro. "Agora, precisamos testar estes resultados em estudos maiores, para descobrir se surge um potencial método de diagnóstico", acrescentou o investigador.
(retirado de http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=48648&op=all)
sábado, 23 de abril de 2011
Primeiro vírus vegetal capaz de contaminar o ser humano
Uma equipa de investigadores franceses, coordenada por Didier Raoult, recentemente publicada revista PloS ONE, descobriu que a transferência de vírus vegetais para seres humanos pode ter potencial patogénico.
O vírus mosqueado suave do pimentão foi encontrado nas fezes de um significativo número de pessoas e a maioria sofreu dores de abdominais e febre. Os cientistas do Centro Nacional de Investigação Científica (CNRS) analisaram mais de 500 amostras de residentes em Marselha (França) e descobriram que sete por cento dos adultos estavam a expelir o vírus através das fezes.
Curiosamente, o vírus encontrado nos restos humanos era capaz, posteriormente, de provocar uma doença típica relacionada com o mosqueado suave do pimentão em plantas de tabaco. Quando tentavam localizar a fonte mais frequente de infecção, os investigadores assinalaram o pimento e os seus derivados.
(leia mais em http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=48656&op=all)
sexta-feira, 22 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Alzheimer tem primeira fase sem sintomas
As definições nos Estados Unidos para o diagnóstico da doença do Alzheimer mudaram pela primeira vez em 27 anos, depois de vários resultados na investigação da doença mostrarem que as primeiras alterações relacionadas com a doença iniciam-se anos, ou mesmo décadas, antes de os sintomas se tornarem aparentes.
As linhas orientadoras do diagnóstico foram publicadas hoje pelo Instituto Nacional do Envelhecimento (INE) e pela Associação Alzheimer, e redefiniram a doença em três etapas. Na primeira, nenhum sintoma aparente é evidente, mas já existem alterações fisiológicas nos cérebros dos futuros doentes, que vão promover a degeneração. Numa segunda fase, os doentes apresentam sintomas, como o esquecimento, mas continuam a fazer normalmente o seu dia-a-dia. E há uma terceira fase de demência.
“Estamos a redefinir a doença de Alzheimer”, disse, citado pelo New York Times, Creighton Phelps, director do programa da doença de Alzheimer do INE. “Acho que vamos começar a identificar a doença cada vez mais cedo.”
“Estamos a redefinir a doença de Alzheimer”, disse, citado pelo New York Times, Creighton Phelps, director do programa da doença de Alzheimer do INE. “Acho que vamos começar a identificar a doença cada vez mais cedo.”
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Descoberto mecanismo celular implicado em doenças degenerativas
Uma equipa de investigadores em Itália, que inclui uma portuguesa, descobriu um mecanismo básico que ocorre nas células e como tornar as mitrocôndrias mais eficientes, o que pode abrir portas na investigação de doenças como o Alzheimer, embora não tenha "uma aplicação directa na cura", explicou à agência Lusa Lígia Gomes, estudante da Universidade de Coimbra, que se encontra a fazer investigação na Universidade de Pádua, em Itália.
A equipa de investigadores daquela universidade concluiu que, ao induzir a autofagia nas mitocôndrias - estruturas das células que produzem energia -, estas "mudam de forma e tornam-se mais eficientes, algo que, se não acontecer, põe em causa a sobrevivência das células", disse.
Lígia Gomes desenvolveu o trabalho de pesquisa na Universidade de Pádua juntamente com os investigadores italianos Giulietta Di Benedetto e Luca Scorrano, também professor na Universidade de Genebra.
Segundo a portuguesa, que é a primeira autora deste estudo, a descoberta de um novo papel das mitocôndrias abre portas, pois a sua desregulação está envolvida em várias doenças. "Em algumas – como a doença de Huntington [um distúrbio neurológico] - sabemos que as mitocôndrias estão fragmentadas. Se evitarmos isso, garantimos a sobrevivência das células", referiu.
A equipa de investigadores daquela universidade concluiu que, ao induzir a autofagia nas mitocôndrias - estruturas das células que produzem energia -, estas "mudam de forma e tornam-se mais eficientes, algo que, se não acontecer, põe em causa a sobrevivência das células", disse.
Lígia Gomes desenvolveu o trabalho de pesquisa na Universidade de Pádua juntamente com os investigadores italianos Giulietta Di Benedetto e Luca Scorrano, também professor na Universidade de Genebra.
Segundo a portuguesa, que é a primeira autora deste estudo, a descoberta de um novo papel das mitocôndrias abre portas, pois a sua desregulação está envolvida em várias doenças. "Em algumas – como a doença de Huntington [um distúrbio neurológico] - sabemos que as mitocôndrias estão fragmentadas. Se evitarmos isso, garantimos a sobrevivência das células", referiu.
(leia mais em http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=48542&op=all)
sábado, 16 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Novas pistas sobre influência da gravidez na diminuição do risco de cancro da mama
Um novo estudo do Fox Chase Cancer Center, nos EUA, apresentado no Encontro Anual da American Association for Cancer Research, ajuda a explicar o motivo pelo qual a gravidez promove a redução do risco de cancro da mama.
Os investigadores verificaram que, depois da menopausa, há uma diferenciação do padrão da expressão genética no tecido mamário entre as mulheres que tiveram filhos e as que nunca foram mães.
Numa primeira fase deste estudo, participaram 44 mulheres que tinham tido filhos e 21 que não tinham engravidado, sendo que todas se encontravam na pós-menopausa. Depois de comparar a expressão de genes presentes no tecido mamário dos dois grupos, o grupo de investigadores verificou que 208 genes, muitos deles envolvidos no processo de transição do ácido ribonucleico (RNA), diferiam entre ambos. Para validarem este padrão, foi feita uma análise independente em 61 mulheres na pós-menopausa, 38 das quais tinham tido filhos e 23 não, sendo que os resultados foram idênticos.
De acordo com Jose Russo, líder do estudo, estes resultados permitem colocar a hipótese de que um aumento do processo de transcrição e, consequentemente, da síntese de proteínas ajuda a garantir que nenhuma proteína mutada é sintetizada, o que reduz o risco de crescimento celular anormal e de desenvolvimento de cancro.
Os investigadores verificaram que, depois da menopausa, há uma diferenciação do padrão da expressão genética no tecido mamário entre as mulheres que tiveram filhos e as que nunca foram mães.
Numa primeira fase deste estudo, participaram 44 mulheres que tinham tido filhos e 21 que não tinham engravidado, sendo que todas se encontravam na pós-menopausa. Depois de comparar a expressão de genes presentes no tecido mamário dos dois grupos, o grupo de investigadores verificou que 208 genes, muitos deles envolvidos no processo de transição do ácido ribonucleico (RNA), diferiam entre ambos. Para validarem este padrão, foi feita uma análise independente em 61 mulheres na pós-menopausa, 38 das quais tinham tido filhos e 23 não, sendo que os resultados foram idênticos.
De acordo com Jose Russo, líder do estudo, estes resultados permitem colocar a hipótese de que um aumento do processo de transcrição e, consequentemente, da síntese de proteínas ajuda a garantir que nenhuma proteína mutada é sintetizada, o que reduz o risco de crescimento celular anormal e de desenvolvimento de cancro.
(leia mais em http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=48445&op=all)
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Cirurgia inédita a nível mundial reconstruiu a mandíbula a quatro crianças portuguesas
Quatro crianças portuguesas, a quem tinha sido removida parte da mandíbula na sequência de um tumor, viram esse osso reconstruído através de uma cirurgia inédita no mundo. A equipa de Horácio Costa, do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho, retirou um pedaço ósseo da zona da bacia ou do perónio, que mantém a sua capacidade de crescimento, e aplicou-o no rosto das crianças, permitindo assim que o transplante continue a crescer com o resto dos ossos.
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As crianças, de nove, 10, 11 e 14 anos, encontram-se bem, informou ontem Horácio Costa, director do Serviço de Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Maxilo-Facial do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho. Três foram operadas no ano passado e a última, a de dez anos, foi operada faz hoje uma semana.
Se tivessem sido aplicadas as técnicas cirúrgicas habituais, como o retalho ósseo simples ou a aplicação de uma placa de titânio e parafusos, as crianças teriam uma grande perda óssea, o que implicaria uma deformação facial imediata. E, mais tarde, essa deformação iria ainda acentuar-se por falta de crescimento do transplante em relação ao resto dos ossos do rosto, explica-se numa nota de imprensa do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho.
Para evitar essa grande assimetria, teria de se esperar que os ossos da face atingissem o crescimento quase completo - que nas mulheres é entre os 16 e os 17 anos e nos homens entre os 17 e os 18 -, com todas as consequências dessa espera em quem não tem grande parte da mandíbula.
Até agora, apenas tinham sido feitas dez cirurgias deste género em todo o mundo - desde há apenas seis anos, em Itália, México e Inglaterra -, mas para reconstrução óssea de membros superiores e inferiores, como o úmero, o rádio, o fémur e a tíbia. É a aplicação da técnica na mandíbula que é pioneira em todo o mundo.
Se tivessem sido aplicadas as técnicas cirúrgicas habituais, como o retalho ósseo simples ou a aplicação de uma placa de titânio e parafusos, as crianças teriam uma grande perda óssea, o que implicaria uma deformação facial imediata. E, mais tarde, essa deformação iria ainda acentuar-se por falta de crescimento do transplante em relação ao resto dos ossos do rosto, explica-se numa nota de imprensa do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho.
Para evitar essa grande assimetria, teria de se esperar que os ossos da face atingissem o crescimento quase completo - que nas mulheres é entre os 16 e os 17 anos e nos homens entre os 17 e os 18 -, com todas as consequências dessa espera em quem não tem grande parte da mandíbula.
Até agora, apenas tinham sido feitas dez cirurgias deste género em todo o mundo - desde há apenas seis anos, em Itália, México e Inglaterra -, mas para reconstrução óssea de membros superiores e inferiores, como o úmero, o rádio, o fémur e a tíbia. É a aplicação da técnica na mandíbula que é pioneira em todo o mundo.
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segunda-feira, 4 de abril de 2011
Descobertos cinco genes relacionados com o Alzheimer
Dois consórcios de investigação descobriram cinco novos genes que estão relacionados com o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Os estudos são publicados em dois artigos da revista Nature Genetics.
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“O que fizemos neste estudo foi continuar o trabalho feito com cerca de 20 mil pessoas com Alzheimer e 40 mil indivíduos saudáveis e identificámos mais cinco genes que aumentam o risco de desenvolver a doença”, disse em comunicado de imprensa a investigadora Julie Williams, que liderou um dos consórcios e que pertence à Universidade de Cardiff. Os novos genes vêm juntar-se a outros cinco que já tinham sido relacionados com a doença.
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Os dois consórcios reúnem cerca de 300 cientistas. Embora as investigações tenham começado de uma forma independente, a mega-equipa de Williams juntou esforços com o consórcio liderado por Gerard Schellenberg, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos.
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A doença de Alzheimer é conhecida pela sua capacidade de deterioração da saúde mental das pessoas, devido à acumulação da proteína beta-amilóide no cérebro. A maioria dos doentes de Alzheimer, começam a sentir os primeiros sintomas depois dos 65 anos com falhas na memória, comportamentos erráticos, que vão piorando até atingir a demência completa.
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“Se pudéssemos eliminar os efeitos negativos de todas as dez variantes [dos genes], eliminávamos 60 por cento da doença”, disse Williams.
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Os dois consórcios reúnem cerca de 300 cientistas. Embora as investigações tenham começado de uma forma independente, a mega-equipa de Williams juntou esforços com o consórcio liderado por Gerard Schellenberg, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos.
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A doença de Alzheimer é conhecida pela sua capacidade de deterioração da saúde mental das pessoas, devido à acumulação da proteína beta-amilóide no cérebro. A maioria dos doentes de Alzheimer, começam a sentir os primeiros sintomas depois dos 65 anos com falhas na memória, comportamentos erráticos, que vão piorando até atingir a demência completa.
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“Se pudéssemos eliminar os efeitos negativos de todas as dez variantes [dos genes], eliminávamos 60 por cento da doença”, disse Williams.
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sexta-feira, 1 de abril de 2011
quinta-feira, 31 de março de 2011
Substância química pode ajudar o cérebro a produzir novas células funcionais
Especialistas da Universidade do sudoeste do Texas, nos Estados Unidos, identificaram uma substância química (P7C3) que faz com que nasçam novos neurónios no cérebro.
Esta substância vai actuar de forma específica na região onde se alojam as capacidades de aprendizagem e de memória, melhorando a aptidão para guardar lembranças, bem como para aprender e realizar novas tarefas.
Segundo os investigadores, este composto químico, similar a um fármaco usado para a demência degenerativa, pode ajudar o cérebro a produzir novas células funcionais, melhorando a eficácia da medicação para doenças como o Alzheimer.
Esta substância vai actuar de forma específica na região onde se alojam as capacidades de aprendizagem e de memória, melhorando a aptidão para guardar lembranças, bem como para aprender e realizar novas tarefas.
Segundo os investigadores, este composto químico, similar a um fármaco usado para a demência degenerativa, pode ajudar o cérebro a produzir novas células funcionais, melhorando a eficácia da medicação para doenças como o Alzheimer.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Estudo abre caminho a tratamento de doenças de destruição óssea
Um estudo realizado por uma equipa de investigadores do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) do Porto abre caminho ao tratamento de doenças como a osteoporose e a artrite reumatóide. O estudo acaba de ser publicado no Journal of Cellular Physiology.
Nesta investigação provou-se que “os níveis de adenosina controlam a remodelação do osso em mulheres na pós-menopausa”. Os resultados “abrem caminho na procura de novos alvos moleculares destinados ao tratamento de doenças como a osteoporose e a artrite reumatóide, onde a destruição óssea ultrapassa a capacidade individual de formação de osso”.
A adenosina é uma das substâncias produzidas pelas células ósseas e interfere na remodelação do osso. Actualmente, segundo a equipa liderada por Paulo Correia de Sá, “não existe nenhum medicamento aprovado para o tratamento das doenças ósseas capaz de aumentar os níveis de adenosina e/ou a sua acção farmacológica sobre as células progenitoras do osso”.
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(leia mais em http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=48196&op=all)
terça-feira, 29 de março de 2011
Exercício físico diminui impacto do sal na pressão arterial
A prática de exercício físico reduz o efeito que o sal provoca na pressão arterial sanguínea, de acordo com um estudo apresentado num congresso da American Heart Association, nos EUA. Desta forma, quanto mais se praticar exercício, menor é o impacto de uma dieta com elevado teor de sal no aumento da pressão arterial sanguínea.
Durante duas semanas, os investigadores da Tulane University School of Public Health & Tropical Medicine, em Nova Orleães, EUA, compararam este parâmetro em mais de 1900 participantes que, ao longo de sete dias, tinham adoptado uma dieta com baixo teor de sal (três mil miligramas por dia) e, na semana seguinte, recorreram ao consumo excessivo deste ingrediente - 18 mil miligramas diários.
O questionário que avaliou a actividade física distribuiu os participantes por quatro grupos distintos, que variavam entre os fisicamente muito activos até aos bastante sedentários.
Durante duas semanas, os investigadores da Tulane University School of Public Health & Tropical Medicine, em Nova Orleães, EUA, compararam este parâmetro em mais de 1900 participantes que, ao longo de sete dias, tinham adoptado uma dieta com baixo teor de sal (três mil miligramas por dia) e, na semana seguinte, recorreram ao consumo excessivo deste ingrediente - 18 mil miligramas diários.
O questionário que avaliou a actividade física distribuiu os participantes por quatro grupos distintos, que variavam entre os fisicamente muito activos até aos bastante sedentários.
sexta-feira, 25 de março de 2011
Visita ao IBILI destacada na Gazeta das Caldas
A visita por nós realizada ao IBILI (Instituto Biomédico de Investigação da Luz e Imagem) mereceu destaque na última edição da Gazeta das Caldas:
Um grupo de alunos do 12º ano da Escola Secundária Raul Proença, deslocou-se à Universidade de Coimbra, a 18 de Março, para conhecer o que se faz ao nível da investigação, no Instituto Biomédico de Investigação da Luz e Imagem (IBILI) da Faculdade de Medicina daquela universidade.
Integrada na Semana Internacional do Cérebro, que se realizou entre os dias 14 e 20 de Março, esta visita de estudo proporcionou aos jovens caldenses uma experiência única pois, para além do aprofundamento dos seus conhecimentos de Biologia, aprenderam a praticar algumas das técnicas de investigação que actualmente permitem aos cientistas decifrar os mistérios do funcionamento do cérebro.
Durante a Semana Internacional do Cérebro, que em Portugal se realiza desde 2005, é habitual que as universidades e outras instituições de investigação organizem actividades para as escolas. O grupo de alunos que se deslocou a Coimbra, durante a Semana Raul Proença, que se realizou recentemente, dinamizou um laboratório aberto de neurociências, tendo sido também responsáveis pela organização da “Raulmedical-I Feira da Saúde da Raul Proença” (para saber mais sobre o projecto: http://raul).medical.blogspot.com
Deste grupo fazem parte os estudantes Alexandre Cirilo, Catarina Lopes, Diogo Silva, Inês Soares, Nuno Cordeiro e Pedro Alves.
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(retirado de http://www.gazetacaldas.com/10108/alunos-da-raul-proenca-foram-investigadores-de-ciencias-biomedicas-por-um-dia/)
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Muito obrigado!
quinta-feira, 24 de março de 2011
Cientistas produzem esperma em laboratório
Um grupo de cientistas japoneses da Universidade de Yokohama conseguiu criar, a partir de um milímetro de tecido do testículo de um ratinho, esperma em laboratório. A investigação abre portas a futuras terapias para preservar a fertilidade masculina.
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O mecanismo de produção de espermatozóides a partir de células reprodutivas masculinas é um dos processos mais complexos do organismo humano e que pode chegar a demorar um mês no interior dos testículos. Daí que, até agora, tenha sido tão difícil reproduzir este processo em laboratório. Uma barreira que um grupo de investigadores japoneses conseguiu ultrapassar, tendo agora publicado um estudo com as conclusões na revista Nature.
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A descoberta veio demonstrar que é possível obter espermatozóides a partir de um cultivo de células testiculares e, mais difícil ainda, a partir de ratinhos recém-nascidos e que ainda não se conseguem reproduzir. Mas, mais importante, o grupo conseguiu utilizar o esperma para fecundar um óvulo, dando início a uma longa descendência de ratinhos saudáveis e férteis.
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A descoberta veio demonstrar que é possível obter espermatozóides a partir de um cultivo de células testiculares e, mais difícil ainda, a partir de ratinhos recém-nascidos e que ainda não se conseguem reproduzir. Mas, mais importante, o grupo conseguiu utilizar o esperma para fecundar um óvulo, dando início a uma longa descendência de ratinhos saudáveis e férteis.
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terça-feira, 22 de março de 2011
Investigadores portugueses descobrem gene supressor de cancro
Desenvolvimento de moléculas perdidas poderá resultar em novas ferramentas terapêuticas
Uma equipa de investigadores portugueses – do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) e do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra –, com a colaboração de parceiros de Santiago de Compostela e outras instituições, descobriram “um gene supressor do cancro".
O estudo liderado por Paula Soares, do IPATIMUP, que contou ainda com o seu colega Hugo Prazeres e os investigadores do IPO-Coimbra, Fernando Rodrigues e Teresa Martins, foi recentemente publicado no jornal «Oncogene».
O LRP1B “é um gene que está normalmente presente nas células e cuja expressão pode desaparecer”, ou seja, “quando está presente retém o crescimento do tumor e quando ausente permite o seu desenvolvimento", segundo explicou Paula Soares ao «Ciência Hoje».
Este receptor de lipoproteínas, pertencente à classe dos LDL, existente na membrana celular, tem a função de transportar, por exemplo, o colesterol. O gene LRP1B já “está detectado em determinados tipos de tumores”, prosseguiu a cientista do grupo de Biologia do Cancro. Os resultados publicados sugerem que a perda de LRP1B está relacionada com o aparecimento de cancro.
(leia tudo em http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=48053&op=all)
domingo, 20 de março de 2011
Nasce em Espanha o primeiro bebé seleccionado para não ter um gene relacionado com cancro da mama
Espanha deu um passo no sentido de abrir mais a porta à selecção de embriões. Um casal recorreu à procriação medicamente assistida para garantir que teria um bebé livre de uma mutação genética fortemente relacionada com o cancro da mama e que afectou várias pessoas da mesma família. O bebé, um rapaz, nasceu no final de 2010 mas só agora os investigadores catalães vieram dar a conhecer o caso, noticia o diário espanhol El Mundo.
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Em Portugal não há nenhuma situação semelhante.Em causa está o gene BRCA1 que, à semelhança do gene BRCA2, leva a que os seus portadores (em especial as mulheres, mas também alguns homens) tenham uma probabilidade acrescida de virem a desenvolver tumores da mama, ovário ou pâncreas. No caso do cancro da mama hereditário, há 60 por cento de hipóteses de os portadores da mutação genética virem a sofrer da doença e 20 por cento de terem cancro nos ovários, refere o El País. Em 99 por cento dos casos a doença afecta as mulheres, mas pode ser bastante mais grave nos homens.
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Este era precisamente o caso do casal que recorreu ao Programa de Reprodução Assistida de Puigvert-Sant Pau de Barcelona para colocar um ponto final no historial de cancro que tinha na sua família e que estava relacionado com o BRCA1.O caso, por ser o primeiro no país, passou pelas mãos da Comissão Nacional de Reprodução Assistida espanhola, que decidiu dar luz verde à primeira selecção de embriões relacionada com uma doença oncológica. À semelhança de Portugal, a lei espanhola permite a selecção genética de embriões em algumas doenças relacionadas com um único gene e com consequências muito graves e sem solução, como é o caso da fibrose quística.
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Este era precisamente o caso do casal que recorreu ao Programa de Reprodução Assistida de Puigvert-Sant Pau de Barcelona para colocar um ponto final no historial de cancro que tinha na sua família e que estava relacionado com o BRCA1.O caso, por ser o primeiro no país, passou pelas mãos da Comissão Nacional de Reprodução Assistida espanhola, que decidiu dar luz verde à primeira selecção de embriões relacionada com uma doença oncológica. À semelhança de Portugal, a lei espanhola permite a selecção genética de embriões em algumas doenças relacionadas com um único gene e com consequências muito graves e sem solução, como é o caso da fibrose quística.
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António Damásio dá conferência sobre as origens da consciência
Neurocientista é convidado para a sessão de apresentação do prémio Janssen Neurociências
O neurocientista António Damásio vai estar em Lisboa, a 31 de Março, para uma palestra sobre «As Origens da Consciência», no âmbito da conferência de apresentação do Prémio Janssen Neurociências. Este galardão, que visa distinguir um projecto de excelência desenvolvido por cientistas portugueses, abre as candidaturas para a sua primeira edição dia 1 de Abril.
Com o valor de 50 mil euros, este é o primeiro prémio do género em Portugal que dá apoio à investigação na área das Neurociências. Conta com o apoio institucional da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental e da Sociedade Portuguesa de Neurociências.
António Damásio é um dos mais conceituados e premiados neurocientistas mundiais. A palestra a apresentar baseia-se nas investigações que tem realizado, sendo de destacar a sua mais recente obra «O Livro da Consciência», editada o ano passado.
A conferência de apresentação do Prémio Janssen Neurociências realiza-se no dia 31 de Março, entre as 10h15 e as 13h00, no Centro de Congressos de Lisboa.
(Leia mais em http://cienciahoje.pt/index.php?oid=47953&op=all)
sábado, 19 de março de 2011
INEM treina bombeiros para o uso de desfibrilhadores automáticos
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O INEM está a preparar os bombeiros de norte a sul do país, para o uso de desfibrilhadores automáticos, em socorro a situações de paragem cardio-respiratória. A formação é de um dia. E no final do mês, mais de cem corporações de bombeiros, recebem o equipamento.
terça-feira, 15 de março de 2011
Raul Medical e NeuroRaulogia: Um Sucesso!
Passada a semana Raul Proença, é tempo de fazer um rescaldo das actividades por nós dinamizadas. Como já tínhamos anunciado neste mesmo espaço, os eventos da responsabilidade do nosso grupo seriam a Raul Medical - I Feira da saúde e a NeuroRaulogia - Laboratório Aberto de Neurociências, a decorrer, respectivamente, segunda e terça-feira. O interesse e colaboração dos alunos, funcionários e docentes da nossa escola superaram a nossa expectativa, contribuindo para o bom ambiente em ambos os momentos. É também importante referir que os meios de comunicação locais como a TV Caldas, a Gazeta das Caldas e o Jornal das Caldas noticiaram as duas actividades.
A I Feira da Saúde da ESRP foi um sucesso!
Segunda-feira, dia 28 de Fevereiro de 2011, realizou-se no polivalente da nossa escola a Raul Medical, actividade cujo objectivo foi estimular o interesse por diversas áreas da saúde.
Na Feira da Saúde estiveram várias bancas ao longo do pavilhão polivalente da escola, onde foram abordados temas como o funcionamento do cérebro, o rastreio dentário, o suporte básico de vida, as medicinas alternativas, a luta contra o cancro, a educação sexual e os problemas da toxicodependência.
O evento ficou marcado por uma forte adesão por parte de toda a comunidade escolar, que participou entusiasticamente nas actividades disponibilizadas.
No dia seguinte, terça-feira, dia 1 de Março de 2011, desenvolvemos a NeuroRaulogia, um laboratório aberto do cérebro com o objectivo de estimular o interesse da comunidade escolar pelas neurociências.
Esta iniciativa foi também muito bem recebida pelos visitantes, com grande afluência de alunos de todas as idades, professores e funcionários, que demonstraram ser um público ávido de aprender um pouco mais sobre os mistérios do nosso cérebro.
Ao longo da manhã, os participantes tiveram a oportunidade de:
- manusear cérebros de carneiro, de forma a aprender mais sobre anatomia encefálica;
- assistir a uma demonstração interactiva sobre os efeitos de diferentes substâncias psicotrópicas no sistema nervoso, nomeadamente a LSD e o álcool;
- visualizar uma apresentação sobre algumas doenças neurodegenerativas mais incidentes na população, como o Alzheimer e a Esclerose Múltipla;
- observar preparações definitivas de neurónios ao microscópio óptico, para compreender a ultraestrutura destas células.
Agradecemos a todos os que nos apoiaram nesta jornada, em especial ao professor Edgar Ximenes, que nos disponibilizou sempre as melhores ferramentas para levarmos a cabo com sucesso este projecto!
segunda-feira, 14 de março de 2011
Cientistas conseguem inverter relógio celular
Uma equipa de investigadores da Universidade Central de Taiwan obteve um importante avanço científico em relação a técnicas de rejuvenescimento celular. Os cientistas inverteram o relógio celular com a injecção de genes.
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O grupo de trabalho da universidade e do Hospital Geral Cathay injectaram quatro genes (Out4, Sox2, Klf4 e c-Myc) em células maduras – consideradas "a chave da vida", segundo um dos investigadores do Hospital de Cathay, Ling Qingdong. A medida permitiu que o relógio celular regredisse e voltasse ao início, a um estado semelhante ao da fertilização.
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O grupo de trabalho da universidade e do Hospital Geral Cathay injectaram quatro genes (Out4, Sox2, Klf4 e c-Myc) em células maduras – consideradas "a chave da vida", segundo um dos investigadores do Hospital de Cathay, Ling Qingdong. A medida permitiu que o relógio celular regredisse e voltasse ao início, a um estado semelhante ao da fertilização.
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A técnica não exige a injecção dos genes em vírus, o que evita a contaminação, e não necessita de células embrionárias, acrescentou Ling. As experiências tiveram êxito de 0,3 a um por cento – o que significa que ainda é necessário fazer muita mais investigação antes de serem aplicadas em técnicas de rejuvenescimento, disse o professor Akon Higuchi, da Universidade Central de Taiwan.
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(leia mais em http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=47857&op=all)
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